O amor banalizado

Reclamamos todo dia da falta de amor, do eu te amo banalizado, da falta do amor verdadeiro. Isso que está acontece agora demonstra a nossa mania de querer controlar tudo, de tirar a emoção e racionalizar tudo. Buscamos em cada rosto na rua um objeto que lhe proporcione carinho, companhia quando queremos, vamos a festa e beijamos qualquer um na esperança de que ele se torne algo mais sério. Falta-nos a espera, o amor dedicado todos os dias, a compatibilidade de sentimentos, de ideias e de valores, para que nos una-mos em um só. Para que encontremo alguém, que mesmo que nos deixe no dia seguinte, faça-nos sentir únicos, queridos, amados e COMPLETOS, por pelo menos um dia. Alguém que te permita voar e levá-lo consigo. Que te dê um beijo que você sente sempre, mesmo que aquela pessoa já não esteja mais contigo. Que o faça querer ver a pessoa sempre feliz, mesmo que para isso seja necessário deixá-la ir. Que o simples querer te complete. Ok, talvez eu seja uma romântica assumida, uma falsa aquariana. Mas é que para eu amar alguém, para eu querer alguém, eu preciso que meu coração prove que vale a pena, e isso não quer dizer não me apaixonar por um galinha, mas digo, alguém que eu saiba que vou receber carinho mesmo que não seja verdadeiro da parte dele. Talvez meu sentimento pela pessoa valha por mim e pelo outro, como diz nenhum de nós " Que no fim eu amei por nós dois". Acho que digo isso, escrevo aqui sobre determinado assunto, na esperança que alguém me compreenda, não me recrimine e nem ria de mim. E entenda porque eu insisto em morrer de amores sempre.